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Banqueiros respondem sem dizer nada

Publicado em Notícias Quarta, 06 Outubro 2010 21:00
Os bancos responderam a mensagem enviada pelo Comando Nacional de Greve no dia 4, mas não apresentaram proposta e nem marcaram nova negociação.
Nesta quinta-feira, dia 7, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) recebeu carta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em resposta ao documento enviado pelo Comando Nacional dos Bancários na segunda-feira, dia 4. No entanto, a mensagem da Fenaban não tem nova proposta e nem marca nova rodada de negociações. Por isso os bancários de Niterói e Região aprovaram a continuidade da greve, e nova assembleia está marcada para quarta-feira, 13 de outubro, às 17h30, na futura sede do Sindicato (Rua Evaristo da Veiga, 37, Centro de Niterói, ao lado do Liceu Nilo Peçanha). Todas as 199 agências de Niterói e Região estão em greve há 10 dias, com o objetivo de que os bancos voltem à negociação e ofereçam um reajuste digno. Em todo o Brasil, a adesão a greve já chega a 8.280 agências. Isso representa um aumento de 557 unidades em relação ao dia anterior e ultrapassa em 114% as 3.864 agências paralisadas no início da mobilização, em 29 de setembro. A greve já é a maior dos últimos vinte anos. > Acompanhe as notícias em tempo real no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos sobre os bancários no Picasa. > Receba as notícias sobre os bancários no celular. A greve tem recebido apoio de clientes, aposentados (veja depoimentos aqui), entidades internacionais de trabalhadores e da CUT, que também enviou mensagem aos bancos cobrando negociação (veja íntegra da carta aqui). Fotos da greve podem ser vistas no álbum Picasa do Sindicato (clique aqui) ou no Orkut (clique aqui). Abaixo, um slide com as imagens: Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, previdência complementar para todos, fim da precarização via correspondentes bancários e mais segurança.