Diante da força dos bancários de Niterói e Região no segundo dia de greve, alguns bancos recorreram ao assédio moral. Funcionários do HSBC vêm sendo coagidos a irem até um ofício de notas registrar declaração de que estariam sendo impedidos de trabalhar. No HSBC da Rua Gavião Peixoto e algumas outras agências, um tabelião foi levado para dentro da agência para fazer os bancários assinarem uma ata notorial dizendo justamente que eles haviam sido impedidos de entrar onde estavam, contraditoriamente. Absurdo semelhante vem acontecendo em agências do Bradesco em Niterói e Região. Os dois bancos também têm agido assim no Rio e em Vitória, conforme denúncias que chegam à Federação dos Bancários dos Estados do Rio e Espírito Santo. O Sindicato orienta que esse tipo de prática seja imediatamente denunciada pelo telefone 2717-2157, com garantia absoluta de sigilo. A greve é um direito do trabalhador (leia mais aqui) que não pode sofrer essa forma de ataque covarde e ilegal. > Acompanhe as notícias em tempo real no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos sobre os bancários no Picasa. > Receba as notícias sobre os bancários no celular. O assédio moral aumenta a indignação dos bancários e, por isso, fortaleceu a greve. A paralisação continuou com 100% de adesão nos 16 municípios que compõem a base territorial do Sindicato e atinge todas as 199 agências contra a intransigência dos banqueiros, que ainda não retomaram as negociações. Assembleia às 18h desta segunda-feira, dia 4 A próxima assembleia para informes sobre possível resposta dos banqueiros e sobre a organização da luta será às 18h desta segunda-feira, 4 de outubro, na futura sede do Sindicato: Rua Evaristo da Veiga, 37, Centro, Niterói (ao lado do Liceu Nilo Peçanha). No Brasil, a adesão à greve cresceu e agora atinge 4.895 agências foram fechadas em todos os 26 Estados e no Distrito Federal, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). No primeiro dia, a paralisação aconteceu em 3.864 locais de atendimento. Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, PLR maior, medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades para todos e mais segurança. os bancos, ao rejeitarem uma a uma todas as reivindicações dos trabalhadores em cinco rodadas de negociação, empurraram os trabalhadores para a greve. Foto: Paulo de Tarso/Feeb RJ-ES