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Assembleia desta terça vota greve

Publicado em Notícias Domingo, 26 Setembro 2010 21:00
Nas negociações, os banqueiros negaram todas as reivindicações. Dia 22 ofereceram apenas a reposição da inflação (4,29%). O lucro dos bancos cresceu 32%, em média, só no 1º semestre.
Os bancários de Niterói e Região se reúnem às 18h30 desta terça-feira, dia 28, para votar greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira, 28. A assembleia será na futura sede do Sindicato (Rua Evaristo da Veiga, 27, Centro de Niterói, ao lado do Liceu Nilo Peçanha). Nas negociações, os banqueiros negaram todas as reivindicações. Dia 22 ofereceram apenas a reposição da inflação (4,29%). O lucro dos bancos cresceu 32%, em média, só no 1º semestre. > Acompanhe as notícias em tempo real no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos sobre os bancários no Picasa. > Receba as notícias sobre os bancários no celular. A assembleia será unificada, incluindo bancos públicos e particulares. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, nas negociações sobre questões específicas, têm seguido a mesma postura de desrespeito aos bancários. Todos os bancos, enfim, demonstram que só uma forte greve pode quebrar essa intransigência. Além dos avanços econômicos (como aumento real de salário, melhoria na PLR e elevação dos pisos), os bancários exigem melhores condições de trabalho e preservação da saúde, principalmente o fim das metas abusivas e do assédio moral. Outras reivindicações importantes são por medidas que preservem o emprego e protejam a vida. ● 11% de reajuste salarial. ● Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente. ● PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos. ● Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá. ● Previdência complementar em todos os bancos. ● Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança. ● Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas, reversão das terceirizações e fim da precarização dos correspondentes bancários. ● Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público. ● Planos de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos.