Sindicalistas de todo o Brasil iniciaram negociações com o Bradesco para combater o assédio moral. Na primeira reunião, dia 8 de julho, os bancários de Niterói e Região foram representados pelo sindicalista Suez Santiago (último à esquerda, na foto). O problema agora será tema de uma mesa de negociação permanente. Os representantes patronais ouviram relato dos dirigentes sindicais sobre vários casos e também explicações da psicóloga Lis Andréa Soboll, doutora em Medicina Preventiva pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Administração, com especialização em Psicologia do Trabalho pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e autora de uma tese de doutorado sobre a saúde mental dos bancários. > Acompanhe as notícias em tempo real no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos sobre os bancários no Picasa. > Receba as notícias sobre os bancários no celular. Lis Andréa explicou o que é o assédio moral e em que circunstâncias ele acontece. Trata-se de uma “expressão extrema e grave da violência psicológica no trabalho, caracterizada como um processo repetitivo e prolongado de hostilização”, afirmou. Ela destacou que esta forma de violência geralmente é acompanhada de agravos na saúde mental e física das pessoas envolvidas, com destaque para as descompensações de ordem psíquicas. Rumores sobre fim da carreira fechada Os negociadores do banco concordaram com os conceitos apresentados pelos bancários. Na próxima reunião, em data ainda a ser definida, a empresa deverá levar seus especialistas para prosseguir com o debate. Os sindicalistas também questionaram sobre rumores de que o banco acabaria com a carreira fechada. Os representantes da empresa desmentiram o boato e afirmaram que manterão essa política no banco.