O horário estendido de atendimento no HSBC foi reduzido de 217 para 120 agências. A redução é resultado da pressão do movimento sindical, que reivindica ampliação do horário, sim, mas com contratação e dois turnos. Do jeito que está sendo feito, provoca sobrecarga de trabalho e extrapolação gratuita da jornada dos bancários. Em Niterói, a redução do horário aconteceu dia 4 em duas agências: a Centro, que vinha funcionando das 9h às 18h, passou a atender das 9h às 16h (ainda abrindo uma hora antes das demais). A Gavião Peixoto passou a atender das 10h as 16h. “Já a Icaraí está funcionando das 10h às 16h, mas pode voltar a abrir às 9 horas, depois que obras forem concluídas”, explicou o sindicalista Sérgio Vigo Sym. A solução seriam mais contratações. “Nas agências em que não há horário estendido, a situação de escassez de funcionários e acúmulo de trabalho também é caótica. Com o horário estendido, fica pior”, advertiu o sindicalista Rubens Branquinho. A segurança é outro problema no HSBC, que vem sendo combatido pelo Sindicato, até com paralisações (leia abaixo). Paralisação por falta de segurança A agência Visconde do Uruguai foi paralisada por 24 horas depois de assalto na véspera. No dia do crime, os dirigentes do Sindicato foram impedidos de entrar na agência para dar assistência aos bancários que, além de trabalharem sob forte pressão numa agência que funciona precariamente, com evidente falta de investimento em segurança, ainda não podem receber o apoio dos sindicalistas num momento grave como este. O banco descumpre a Convenção da categoria e normas de segurança, pois comenta-se que os bandidos teriam entrado armados devido a problemas no detector de metais da porta giratória.