O Departamento de Saúde do Sindicato conseguiu recuperar mais dois empregos no Itaú. Os bancários tinham estabilidade por sofrerem doenças do trabalho. Daniele Abrantes Nogueira, caixa da agência Niterói Shopping, espera voltar ao guichê este mês, se tiver alta, e Aluísio Rodrigues Bravo, chefe de serviço da agência Araruama, segue com seu tratamento para tendinite, tenossinovite e bursite. Daniele e Aluísio sempre foram sindicalizados e procuraram o Sindicato logo após a demissão. “Fui muito bem atendida, o sindicalista Edilson Cerqueira, diretor de Saúde, é supercompetente”, elogiou Daniele. “Meus companheiros de agência se sindicalizaram por recomendação minha. Recuperei meu emprego graças ao Sindicato e à minha força de vontade”, completou Aluísio. Daniele passou a sofrer tenossinovite, tendinose, atrofia no braço e síndrome do túnel do carpo, devido à sobrecarga de trabalho, e chegou a trabalhar com dor. Um fiscal do INSS foi à sua agência fazer perícia e só ouviu elogios, pois ela era a mais rápida no guichê. “Já fiz mais de 800 autenticações por dia”, lembra a bancária. Aluísio concorda: “A gente só se dá conta de que era escravo quando se afasta do banco”, afirmou. Quando foi demitido, sua mulher tinha oito meses de gravidez. “Para o banco, somos apenas um número. Eu nem podia faltar para fazer exame médico”, disse o ex-tesoureiro, alertando os colegas sobre a importância de não esconder doenças.