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BB: única agência bancária de Iguaba Grande é assaltada

Publicado em Notícias Quinta, 01 Março 2007 21:00
- Um funcionário e seus familiares são feitos reféns até criminosos receberem resgate. - BB respeita Conveção Coletiva, não abrindo a agência e dispensando funcionários. - Caixa de Assistência e Núcleo Jurídico também estão na cidade, tomando as providências médicas e legais. - Sindicato, através da Delegacia Sindical de Cabo Frio, acompanha o cumprimento da legislação e o apoio aos bancários.
Foi-se o tempo em que viver no interior era sinal de tranqüilidade e qualidade de vida. Na pequena Iguaba Grande, munícipio com 15 mil habitantes, a única agência da cidade, a do Banco do Brasil, foi assaltada na manhã desta sexta-feira, dia 2 de março. O golpe foi o mesmo utilizado em muitas ações nos grandes centros. A casa de um bancário é invadida, sua família é mantida como refém e o funcionário é obrigado a ir até sua agência pegar o dinheiro do resgate. Dessa vez, pelo menos, as vítimas saíram ilesas. Mais uma vez, por pura sorte, como aconteceu ontem, dia 1º de março, quando o Itaú do Barro Vermelho, em São Gonçalo, foi assaltado com a agência aberta. Assim que foi comunicado da ocorrência, o Sindicato entrou em contato com a Gerência de Varejo, que garantiu o respeito à Convenção Coletiva. A agência não abriu e os funcionários foram dispensados, exceto os que precisaram prestar depoimento na Delegacia local, acomapnhados pelo Núcleo Jurídico do banco, e os que ficaram contabilizando o prejuízo financeiro da agência. Já as vítimas e os funcionários mais abalados tiveram o acompanhamento da Caixa de Assistência do BB. Por outro lado, o diretor Marcus Vinícius (HSBC), da Delegacia Sindical de Cabo Frio, foi ao local para prestar solidariedade e apoio aos colegas bancários, além de acompanhar o cumprimento da legislação por parte do banco. "Dois assaltos em dois dias em nossa base. É um trágico recorde! E não me venham dizer que é coincidência ou fatalidade. Os criminosos estão cada dia mais à frente da segurança bancária, apesar dos nossos protestos e sugestões. Mas quanto vale a vida de um bancário para um banqueiro?... Menos do que os investimentos em segurança. Então, que Deus nos proteja!", comentou Marcelo Quaresma, sindicalista do BB.