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Bradesco Cabo Frio omite furto

Publicado em Notícias Quinta, 16 Novembro 2006 22:00
- Bancário comunicou furto de dinheiro sob sua responsabilidade dentro da agência. - Polícia foi chamada e dispensada. - Bancário foi demitido e Sindicato luta por sua reintegração.
O bancário Victor Caldas, caixa do Bradesco Cabo Frio, denunciou sua demissão injusta a nossa Delegacia Sindical da Região dos Lagos. Segundo ele, dia 31 de agosto, R$ 14 mil, sob sua responsabilidade, foi furtado, quando ele precisou deixar o local por cerca de três minutos. Quando voltou, deu por falta do dinheiro e comunicou à administração da agência. A polícia foi acionada, mas, logo, dispensada, sem que a ocorrência fosse lavrada. Depois, Victor foi demitido, sob a justificativa de que o caixa, segundo norma interna, não poderia ficar com mais e R$ 5 mil no guichê, coisa que ocorre freqüentemente em atendimentos especiais de pessoas jurídicas, como o local do furto. Victor conta que, várias vezes, por decisão do banco, começou o dia com valores superiores ao da norma, bem como, ao longo do dia recebia depósitos de valores superiores a cinco mil reais, que, pelo acúmulo de serviço, não podem ser transferidos imediatamente à Tesouraria. O Sindicato está impretando uma ação de reintegração do bancário e, no dia 7 realizou uma manifestação em frente à agência. “A intenção é chamar a atenção de clientes e usuários, com distribuição de panfletos, para a falta de pessoal e o excesso de serviço, que prejudica os clientes e os próprios bancários”, disse o sindicalista Alveriço, da Subsede de Cabo Frio. O Sindicato também recebeu denúncia de que o mesmo Bradesco Cabo Frio demitiu, sem justificativa, dia 6, o gerente Moisés da Silva Pedro, que tem estabilidade provisória porque sofre de Lesões por Esforços Repetitivos (LER-Dort). Médica do Real é ‘teleguiada’ Ainda em Cabo Frio, duas funcionárias que sofreriam de LER teriam sido demitidas quando entravam de licença médica pelo INSS. Uma médica da clínica contratada pelo banco taria dado os laudos que permitiram as demissões, falando pelo telefone com o dono da clínica, em vez de fazer exame médico nas pacientes. O Sindicato ainda tenta negociar uma solução direta com o banco nesses casos, mas pode recorrer à Justiça.