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Greve por tempo indeterminado a partir do dia 5

Publicado em Notícias Terça, 26 Setembro 2006 21:00
Ontem, dia 27, cerca de 100 bancários de Niterói e Região aprovaram (foto) a orientação do Comando Nacional de rejeitar a proposta da Fenaban de 2% de reajuste (menos que a inflação) e marcar assembléia no dia 4 para avaliar o indicativo de greve por tempo indeterminado, a partir de 5 de outubro, quinta-feira.
Ontem, dia 27, cerca de 100 bancários de Niterói e Região aprovaram a orientação do Comando Nacional de rejeitar a proposta da Fenaban e marcar assembléia no dia 4 para avaliar o indicativo de greve por tempo indeterminado, a partir de 5 de outubro, quinta-feira. A proposta da Fenaban foi de 2% de reajuste (menos que o INPC de 2,85% nos últimos 12 meses) e PLR anual de 80% do salário bruto e mais R$ 816, além de R$ 500 nos bancos com lucratividade superior a 25%. No Banco do Brasil, houve avanço na PLR. O percentual do salário bruto passou de 40% para 88% neste semestre, mais R$ 412, além do bônus linear de 4% do lucro líquido (R$ 1.814,49). Assim, a menor PLR no BB seria de R$ 3.309,15. A direção do Banco do Brasil afirmou não ter como pagar essa PLR agora, mas, curiosamente, disse ter como pagá-la 48 horas após a assinatura do Acordo. A negociação na Caixa Econômica Federal acontece hoje, dia 28, quando o sindicalista de Niterói Antonio Roberto representará a Federação dos Bancários dos Estados do Rio e Espírito Santo. O surgimento de uma proposta na Fenaban e a melhoria na PLR do Banco do Brasil, após 52 dias de negociações, foram os resultados da greve nacional do dia 26 e parcial no dia 27 (Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão e Florianópolis). "Agora o que vão fazer os funcionários do BB que dizem que o Sindicato não faz nada e que a greve não adianta nada? Vão doar os 48% do salário bruto a mais na PLR aos que fizeram greve por eles?", questionou Marcelo Quaresma, sindicalista do BB de Niterói e Região. No Rio a greve começa hoje, dia 28. No Espírito Santo, a assembléia determinou o retorno ao trabalho. Os demais sindicatos do País, inclusive São Paulo, aceitaram a orientação do Comando Nacional, como fez Niterói.