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BB nega prorrogação de aporte à Cassi

Publicado em Notícias Sexta, 20 Setembro 2019 13:04

A reabertura das negociações sobre a Caixa de Assistência dos Funcionários do banco (Cassi) com o Banco do Brasil é uma recorrente cobrança do movimento sindical. Sem negociação, todos perdem, já que a Cassi é muito mais que apenas um plano de saúde.

 

O temor é que, caso as negociações não retomem, a carteira de associados possa parar nas mãos do mercado privado, que não oferece este e outros serviços hoje oferecidos pela Cassi. Com isso, os funcionários serão prejudicados, mas o banco também será.


A Contraf-CUT encaminhou um ofício ao banco solicitando esclarecimentos sobre a resposta dada pelo banco ao pedido de prorrogação do Memorando de Entendimentos, firmado em 2016 e com validade até dezembro de 2019. O memorando garante o aporte extraordinário de cerca de R$ 500 milhões por ano ao Plano Associados da Cassi, sendo 60% deste valor de responsabilidade do banco e outros 40% de responsabilidade dos associados.


Em resposta, o BB negou a prorrogação do aporte extraordinário à Cassi e ainda disse que mesmo os recursos previstos na proposta para sustentabilidade da Cassi recusada em consulta aos associados, podem não estar mais disponíveis. Segundo o banco, as conversações são limitadas por premissas anteriores.


No ofício a Contraf-CUT questiona quais são os limites e as premissas citadas na resposta do banco e se este aceitará, ou não, a reabertura de negociações solicitada pela Contraf-CUT e demais entidades que compõem a mesa de negociações com a Cassi.