Hoje é um dia muito especial. Dia daquela que se desdobra para cuidar de todos. Dia daquela que na atual correria exerce a dupla jornada sempre com um sorriso no rosto e pronta para esbanjar carinho.

Mãe zela. Mãe cuida. Mãe alerta. Dia de mãe devem ser todos os dias. Ainda mais em dias sombrios como as trabalhadoras do nosso país vivem atualmente. Especialmente as mães bancárias. Hoje as mulheres são maioria da categoria. Muitas delas são mães.

Saem cedo, deixam seus filhos na creche ou nas escolas, partem logo para atender um cliente, em busca das meta abusivas impostas pelos bancos, convivem com abusos, piadas, suportam pressões e ainda enfrentam as disparidades nos cargos e salários.

Mas elas, elas são mães. E mães são guerreiras. Mães sabem exatamente como é o desafio diário de se manter de pé e encarar os desafios. A luta de um movimento de representação de trabalhadoras e trabalhadores tem que servir para diminuir essas diferenças.

Tem que servir para aumentar o tempo dessas mães com seus filhos. Tem que impedir que acabem, por exemplo, com a licença maternidade. Pelo contrário, deve ser ampliada.

Tem que servir para manter o emprego num momento em que as demissões crescem o desemprego bate à porte dos 15 milhões no Brasil. Sem falar na temerário reforma da previdência que deforma o futuro dessas mães.

Mãe, que muitas vezes é “pãe”. Uma expressão utilizada para dizer que é mãe e pai ao mesmo tempo. Só mesmo uma mãe tem essa capacidade para enfrentar os desafios para defender sua cria.

Mãe não tem limite, é tempo sem hora. Mãe é divino! Mãe é força! Mãe é luta!

Feliz Dia das Mães a todas essas guerreiras.

Jorge Antônio Porkinho – Presidente do Sindicato dos Bancários de Niterói e região