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Ato contra abertura do Santander aos sábados marca luta em defesa dos bancários em Niterói/RJ

Publicado em Santander Segunda, 06 Maio 2019 11:04

O Sindicato dos Bancários de Niterói e região fez um grande movimento neste sábado (04/05) durante a abertura da primeira agência do Santander aos finais de semana, na praça do Rink, região central de Niterói, região metropolitana do Rio.

 

A medida foi implementada pelo banco com a justificativa de promover a “educação financeira da família brasileira”, mas não passa de uma forma de fazer negócios e aumentar os lucros dos banqueiros.

 

O Brasil representa sozinho 30% do ganho mundial do Santander. Apenas no primeiro trimestre de 2019 o banco registrou lucro de mais R$ 3,5 bilhões.

 

Diretores do Sindicato entregaram uma carta aberta à população da cidade denunciando a prática do banco que cobra uma das mais altas taxas de juros e informando que os bancários que estavam trabalhando aos sábados sequer receberiam horas extras.

 

“O Santander inova com trabalho voluntário dos bancários aos sábados. Fica a pergunta: teremos tarifas voluntárias ou opcionais? A metas abusivas serão opcionais e voluntárias? Nossa convenção coletiva trata de trabalho de segunda à sexta-feira. Não podemos aceitar abertura das agências aos finais de semana. A diretoria do Sindicato estará sempre na rua para combater isso”, afirma Jorge Antônio Porkinho, presidente do Sindicato.

 

A tradicional bandinha furiosa animou com músicas o ato que também contou com o apoio do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região que questionou a presença dos profissionais da segurança privada para a abertura da agência, não descartando uma denúncia formal à Polícia Federal.

 

“O que o Santander faz é ilegal. Abrir a agência com um vigilante apenas coloca em risco os clientes, os funcionários e o vigilante. Vamos protocolar uma denúncia na Polícia Federal por descumprimento da lei 7.102/83 e da portaria 3.233/2012 da DPF. O Santander já aprontou uma vez colocando os vigilantes para almoçar antes das 9h da manhã ou apenas depois das 16h da tarde e já derrubamos na justiça. Vamos para uma nova batalha”, lembra Claudio Vigilante, presidente do SVNIT.